terça-feira, 18 de agosto de 2020
[mi271] : catapulta & svayam - De onde vem o Eco
[PT] Um dos aspectos mais marcantes das explorações filosóficas de Arthur Schopenhauer prende-se com a profunda reverência do autor para com o pensamento hindu e budista, na medida em que ambas as tradições apresentavam uma saída possível para a questão que ocupou grande parte do seu trabalho: o sofrimento.
A colaboração entre Catapulta e Svayam procura diluir a ideia duma resposta no próprio exercício contemplativo. As sombras, são, de resto, parte fundamental da viagem febril da colaboração. A síntese entre sons milenares e um beat replica um processo de exploração e reinvenção não-tradicional que é a resposta a qualquer tipo de aberração que se convencionou chamar apropriação cultural.
De Onde Vem O Eco procura ir além de qualquer tipo de fusão que se limite a juntar mundos opostos. Pelo contrário, encontra na universalidade das inquietações humanas o terreno (in)fértil para caminhar.
[UK]
One of the most striking aspects of Arthur Schopenhauer's philosophical explorations is the author's deep respect for Hindu and Buddhist thought, as both traditions present address an issue that occupied a large portion of his work: suffering.
The collaboration between Catapulta and Svayam seeks to dilute any answer in the contemplative exercise itself. Shadows are, moreover, a fundamental part of the feverish journey of this dialogue. The synthesis between millenary sounds and a beat replicates a process of non-traditional exploration and reinvention that is the answer to any type of aberration that was conventionally called cultural appropriation.
Donde Vem o Eco goes beyond any kind of fusion that limits itself to joining opposite worlds. On the contrary, it finds in the universality of human concerns the (un)fertile ground for walking.
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