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terça-feira, 4 de março de 2008

Fun-Tourist - Who Needs Alice Anyways

Uma das ultimas releases da netlabel Milk, antes desta fechar as portas de vez no ano de 2000 com uma futil e ignóbil promesa de retorno sob diferente nome e umas quantas edições fisicas, foi um tema single de um Filandês de seu nome artistico Fun-Tourist. O tema de 8:44 chega a ser um hino anti electronica comercial feita às colheradas. Evolui dum pacato beat riff meio samplado da então popular, e diga-se de passagem acusada justamente de ter reaproveitado sem autorização umas tracks de um musico da scene, artista Holandesa? Alice Deejay. Reaproveitado incessantemente as re-evoluções do som e elevando todo o tema a uma experiência transcendental segundo a boa escola do IDM Squarepusher'iano que pulpitava excitantemente por esses anos. Mais palavras para que, fica aqui a review de apresentação original e um link para o download:

"Who needs alice anyway?" is a marvellous track that adds iem-flavors to something that's a little like top-of-the-pops-trance basis. This is Fun-Tourist's second milk-single following partly the same path as Face On/Take One (which has gained quite amounts of radio playing here in Finland by the way): both the melody and drums are on the same line competing to take over the tune. The first three minutes are totally built on playing with beats and loops. I think there's even a loop sampled from Alice Deejay along the vocoder-lines and Kraftwerk-like sequences. Fun-Tourist is a magnificent composer even seeing from the musically traditional point of view. In this genre of music (though I feel awkward when I say the word "genre") the rhythmitechnical side (the twisted beat experiments and tempo trickery explorations, you know what i'm talking about) often takes larger part of the tune leaving the melodic part more on the background. This isn't the case on Fun-Tourist's tunes despite the fact that the wicked beats and rhythmic effects are a major content in them - especially in the 3-minute intro of "Who needs alice anyway?". This tune is definitely composed with a smile on the face as after the intro of crazy re-triggering of drum loops with varying effects on them the tempo rises and a whole other tune merges from this: an ultimate rave track. Or that's what i thought to myself when I first heard this tune at the Koneisto-festival last summer. I've never got myself that swetty raving to a tune. Anyway, after the rave part the tune gets all wicked and twisted again as the drums eat themself with the rhythmic trickery and some melodies stay to play fading the track away. A magnificent, hardly categorisable track both for party and listening.
[95%]
-S.Louhela

download (Zip + 12,6MB)

sábado, 1 de março de 2008

stereoman - lascalla session

Antes das netlabels se chamarem netlabels já havia uns quantos grupos de troca de música livre, uma dessas editoras ia pelo nome de NOiSE (New Objectives in Sound Exploration) e habitavam desde 1997 num cantinho da net de seu endereço noisemusic.org, entretanto descontinuado. O que sobrou da aventura foram memórias de muita musica experimental e pouco mais, a editora virou inactiva em 2002, fechou as portas oficialmente em 2004. Nos 4 anos seguintes o arquivo completo das suas edições foi desaparecendo na bruma da intraweb à medida que os três mirrors do arquivo foram sendo remodelados.

Por lá editaram nomes completamente desconhecidos ao lado de outros que entretanto até viram algumas das suas edições serem re-editadas em vinil e cd. Pela NOiSE passaram nomes como altemark, andreas saag, astradyne, bogdan raczynski, dr.zachary, elysis, esem, stereoman, stote, shawn phase, a divulgarem todo o tipo de música electrónica, tanto mais suspeita como mais experimental, por vezes até dubiamente antropomórfica do possivel e imaginário.

Uma dessas edições veio pela mão de stereoman, um alterego virado para o techno minimal de um bulgaro hoje em dia conhecido pelas lides do IDM como esem das falecidas m3rck e deFocus. lascalla session é uma sessão de 35 minutos de techno idm minimal muito suspeito e delicioso. Data de 1999 mas o sabor preservou-se bem com o passar do tempo.

Antony Raijekov - 'Jazz U'

Antony Raijekov é um artista búlgaro com trabalhos na área do teatro, música, audiovisual e multimedia. É licenciado pela Academia Nacional Krastyo Sarafov de Teatro e Cinema em acção dramática e também em direcção dramática e é co-fundador e editor do portal de cultura livre búlgaro open-culture.net, dedicado à cultura livre e gratuita e à Creative Commons.

A nível musical, entre álbuns e EP’s, tem já editados 5 trabalhos, todos sob licenças Creative Commons e todos em nome individual. Este “Jazz U”, disponibilizado através da rede social Jamendo, é uma compilação dos seus trabalhos entre 2003 e 2006. 12 temas que se movem por terrenos do jazz, trip-hop e downtempo numa combinação bastante interessante e ideal para ouvir entre o café e o primeiro copo da noite.

Antony Raijekov is a bulgarian multimedia artist and free culture activist. “Jazz U”, provided by jamendo, is a compilation of his works between 2003 and 2006. Jazz, trip-hop and downtempo well and smoothly overlaped.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Kplecraft - 'KNMS-001' [mtk146]

Data de 2005 a edição deste enigmático KNMS-001 duns tais Japoneses chamados kplecraft. Um albumzeco de música livre com uma capa meia raquitica dum polvo todo mal desenhado ou lá o que seja aquilo, esconde por detrás 10 peças de musica que misturam deliciosamente o lo-fi 8bit da geração nintendo com uma cacofonia de batidas entre o techno, breaks e o famingerado goa trance.

Por si só até era capaz de fazer torcer o nariz a muito boa gente ao que outros facilmente considerariam a melhor coisa desde a invenção do melão com presunto cortado às fatias, mas a cobertura no bolo é mesmo o toque dos saxofones nas faixas, integra belississima e estupidificantemente bem sobre as batidas neo pseudo hightech qualquer coisa que guiam o cerebro incessantemente.

Criam uma viagem singela, animadamente deliciosa, e estupidamente viciante. Uma experiência fortemente aconselhada a todos os que adoram o som nauseabundo das chiptunes, procuram novas influencias alternativas ao fetish secreto do trance psicadelico ou querem simplesmente chatear os vizinhos com uma coisa estupidamente engraçada e fascinante ao mesmo tempo.