Sim, gravei uns quantos cd’s que tratei de enviar para os mais variados locais, que trataram de não lhe ligar nenhuma. Nem sequer me responderam a dizer que a minha música era boa ou má, ou para os deixar
Acabei de gravar dois temas para um futuro lançamento, e o espírito é totalmente diferente. Tudo bem, sei que não vai ser a “next big thing” em lado algum, mas tenho agora a certeza que este trabalho vai ser editado. É uma ideia bastante reconfortante, saber que não se está a trabalhar num abismo em que a confiança no que se faz é a única coisa que ecoa. Há pessoas que se dão ao trabalho de ouvir aquilo que faço no meu quarto com condições ridículas de gravação, e é cada vez mais um orgulho que tal aconteça, considerando o número de edições, e que praticamente todas elas têm melhor qualidade de som.
As netlabels, para mim pessoalmente, foram aquilo que eu precisava na altura certa, e não tenho senão coisas boas para dizer sobre elas. As desvantagens são algumas, mas sobre isso falarei noutra altura. O primeiro texto deve ser positivo.
2 comentários:
Grande texto Daniel. Seria bom que muita gente o lê-se e, quem sabe, mostrasse a sua música.
Antes de mais as boas vindas a este projecto. E faço minhas as palavras do work buy consume die. Há cada vez mais gente a aventurar-se a mostrar o que faz entre 4 paredes e ainda bem. É o lado bom da revolução tecnológica... a democratização no acesso à arte e as facilidades dos artistas em estabelecer canais de comunicação com o público.
Enviar um comentário